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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

adj.: Que não se vê ou não pode ser visto.


Tenho toda a certeza de que você não é cínico (a) o bastante a ponto de não perceber que é o destinatário desse desabafo.

OBS.: O texto está bastante confuso, pois não consigo administrar a dor nessas horas.

Tem idéia do quanto você faz falta? Não. Você tem pelo menos noção do que eu estou passando? Não. Se meu comportamento, temperamento, jeito mudou? Não. Você realmente se importa comigo? Não.
Eu cansei entende? Eu cansei dessa raça tão... passível; estou exausto de ouvir mentiras, convencimentos, desculpas; desse amor, esse amor condicional, que só gosta por isso, por aquilo, quando, se, porque. Pensei que você fizesse a diferença nesse manicômio global; sabe ser humano, você me surpreende a cada dia, mas você me decepciona a cada minuto.
Quero saber... Qual o prazer, em destruir todos, T-O-D-O-S os meus sentimentos, aqueles mais peculiares? O que você ganha me deixando triste, ferido, sem força? Você é beneficiado por isso? Como consegue fazer tudo isso sem nenhuma gota de remorso? As perguntas doem, não doem? Mas não se compara com o que você me fez. Se eu estou com raiva? Não. Se eu estou magoado, ferido e mudado? Completamente. Qual o motivo? Você.
Por quê? Por que você fez isso? Achou que eu era burro o suficiente para não perceber? Ou que pessoas que se assemelham a você não iriam me contar? Aparentemente não tenho ninguém ao meu lado, isso é fato pra você. E por favor, não me venha com essa conversa fiada de que preciso de uma conversa, de um psicólogo, não, eu não preciso disso. Eu preciso daquelas pessoas que me perguntam: Como estás? – e realmente querem saber – preciso daquelas pessoas que estão ao meu lado, me apoiando e me dando apoio emocional, eu preciso de você, preciso de amigos, verdadeiros amigos, e não pessoas que me vêem como invisível.

Franklin William

domingo, 8 de janeiro de 2012

Maio de dois mil e onze


“Porventura você se sinta o destinatário desse texto, você sabe exatamente do que estou falando.”


             Tempos e tempos tento alegrar-me, há tantos dias tenho arriscado a me sentir bem, só o suficiente para não esconder a tristeza em um sorriso – sinestesia. Tantos devaneios, eu jurava poder acreditar, hoje vejo que talvez não valha à pena. Eu precisava de você, quer dizer, eu ainda preciso, você não faz idéia do quanto faz falta, aquele amigo que me fazia dar boas gargalhadas – e eram boas mesmo – com as coisas mais simples da vida, aquele alguém que quando me encontrava diferente perguntava como eu estava – e realmente queria saber; hoje não tenho tanta certeza que você seja à mesma pessoa. Penso que se deixou levar pelo egocentrismo, à soberba e a ignorância, mas mesmo assim, você aparenta ser o mesmo. Olho nossas fotos e lembro quantos horizontes, sonhos, conquistas, quantas e quantas coisas criamos juntos. Eu poderia dizer que te perdi, ou que você me perdeu de vez, mas ainda sinto a sua ingenuidade, sinto a sua personalidade, sinto o que me faz querer bem, eu ainda sinto vestígios de uma amizade que você prometeu que nunca iria acabar, e isso me traz uma incerteza, talvez indiferença. O que me entristece é que você não se tornou responsável pelo que cativou. Entretanto, sempre que quiser, você será pra sempre meu melhor amigo.

Franklin William