Tenho toda a certeza de que você não é cínico (a) o
bastante a ponto de não perceber que é o destinatário desse desabafo.
OBS.: O texto está bastante confuso, pois não
consigo administrar a dor nessas horas.
Tem idéia do quanto você faz falta? Não. Você tem
pelo menos noção do que eu estou passando? Não. Se meu comportamento,
temperamento, jeito mudou? Não. Você realmente se importa comigo? Não.
Eu cansei entende? Eu cansei dessa raça tão...
passível; estou exausto de ouvir mentiras, convencimentos, desculpas; desse
amor, esse amor condicional, que só gosta por isso, por aquilo, quando, se,
porque. Pensei que você fizesse a diferença nesse manicômio global; sabe ser
humano, você me surpreende a cada dia, mas você me decepciona a cada minuto.
Quero saber... Qual o prazer, em destruir todos,
T-O-D-O-S os meus sentimentos, aqueles mais peculiares? O que você ganha me
deixando triste, ferido, sem força? Você é beneficiado por isso? Como consegue
fazer tudo isso sem nenhuma gota de remorso? As perguntas doem, não doem? Mas
não se compara com o que você me fez. Se eu estou com raiva? Não. Se eu estou
magoado, ferido e mudado? Completamente. Qual o motivo? Você.
Por quê? Por que você fez isso? Achou que eu era
burro o suficiente para não perceber? Ou que pessoas que se assemelham a você
não iriam me contar? Aparentemente não tenho ninguém ao meu lado, isso é fato
pra você. E por favor, não me venha com essa conversa fiada de que preciso de
uma conversa, de um psicólogo, não, eu não preciso disso. Eu preciso daquelas
pessoas que me perguntam: Como estás? – e realmente querem saber – preciso daquelas
pessoas que estão ao meu lado, me apoiando e me dando apoio emocional, eu preciso
de você, preciso de amigos, verdadeiros amigos, e não pessoas que me vêem como invisível.
Franklin William