É tão estranho poder
falar que estou bem. Poder ter a convicção de quando me perguntarem – mesmo que
não queiram realmente saber – “como vai?” eu poder falar sem fingimento que
está tudo bem. Eu não me sentia assim ...
sábado, 25 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
“Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.” Eclesiastes 1.14
O texto a seguir foi feito por mim, e o ultimo parágrafo é da nossa irmã Fernanda Grasiane
Qual o verdadeiro sentido da vida?
Folheando a bíblia sagrada um dia desses me fascinei com as palavras de
Salomão. O livro de Eclesiastes – o qual para um bom entendimento deve ser lido
até o fim – é basicamente um teste a nossa fé, onde Salomão propõe um desafio
de encontrar o genuíno sentido da vida, o qual está em Cristo.
Salomão nos conta no livro de
Eclesiastes a sua insana busca pela satisfação. Ele procurou a felicidade em
todos os prazeres mundanos, mas viu que todos eles eram passageiros, e no final
da sua busca a procura de riquezas, prazeres, méritos o que resultou foi
desapontamento. Nada debaixo do sol irá satisfazer nosso impaciente e aflito
coração, só Ele. O segredo é revelado no final do livro “De tudo o que se tem
ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque este é o
dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o
que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” (Eclesiastes 12.13-14).
Portanto o prazer da vida está em Deus, em servir a Ele. Mas você pode até
dizer: não, mas isso é muito difícil, existem restrições a diversas coisas das
quais gosto de fazer, e eu posso aceitar a Jesus como salvador amanhã, ou
talvez mais tarde, quando eu ficar velho, tenho que aproveitar minha juventude.
No final do capítulo 11 e no começo do capítulo 12, Salomão nos deixa claro que
devemos servir a Deus, e obedecê-lo não achando que Ele irá nos privar - mas
existem certas coisas que devemos renunciar sim para ganhar a salvação - mas
devemos servi-Lo acreditando que Ele fará da nossa vida algo melhor, e é isso
que Ele quer.
Para nós jovens, Salomão nos aconselha
a servimos a Cristo enquanto ainda estamos na juventude (Eclesiastes 11.9 e
12.1), onde claramente percebemos que é desde a juventude que devemos servir a
Deus, pare que futuramente não nos arrependamos de não ter satisfação neles.
Nós, jovens, temos todo o vigor e coragem para ir além no que diz respeito a
obra de Deus. E o que nos impede? Falta de tempo ou falta de amor a obra? Será
que a renúncia nos é difícil demais? Lembremo-nos que sem ela, é impossível ver
a Deus. Lembremo-nos pois, da renúncia de Cristo que foi muito além do que nós
merecíamos e mesmo sendo ainda pecadores, nos amou. Renúncia não é sinal de
privação, e sim de amor.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Sem perfume.
Sem capciosidade dessa vez, sem perguntas, sem respostas.
Se bem que respostas poderiam existir, porém são nítidas de mais, e me levariam
a desistência ou a controversa, prefiro esquecer que elas existem. Eu me sentia
tão bem a um intervalo de tempo tão pequeno; chega. Eu venho aqui toda vez com
o mesmo propósito, venho com a mesma intenção - de tirar fardos das minhas
costas -, de desabafar, de me sentir leve, feliz. E acabo sendo repetitivo,
falando as mesmas palavras, tendo o mesmo tema, com a mesma vontade de contar o
que aflige o meu coração.
Sempre foi essa mistura homogenia de
sentimentos, essa desordem do “Eu” que nunca com palavras consegui explicar. O
sentimento que prevalece agora é a saudade, principalmente daquela pessoa que
eu queria que estivesse aqui, agora, pois a mesma estaria me aconselhando o que
fazer. Estaria me contando experiências próprias, saídas de situações
complicadas, é... Você se foi. A vida foi tão injusta que nem tempo ela me deu
para me despedir de você, eu sinto tanto a sua falta, da sua conversa
cativante, da sua forma de corrigir, do seu abraço, dos seus conselhos, do seu
altruísmo. Você sabe quantas lágrimas foram derramadas ao estar escrevendo esse
texto, e de alguma forma eu te sentia, sentia o seu consolo. Eu queria poder
falar que você está aqui. Seria bem melhor se você ainda estivesse aqui, seria
bem mais fácil. É como ir à praia e não ver o mar, é como olhar pro céu e não
saber que existem astros, é como se o cheio se tornasse vazio. Jamais imaginei
que a dor da perda seria tudo isso.
Cego, talvez essa seja a palavra
certa para tentar – da melhor forma – expressar a minha posição ao resto dos
meus sentimentos. Não sei e prefiro ficar sem saber. Acho que cheguei ao
limite. Eu só preciso de tempo pra pensar, e fazer escolhas.
Franklin William
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
“E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.” I Sm 18:9.
O texto a seguir foi criado pela irmã Blenda Oliveira, e no final tem um breve comentário meu.
Como muita gente já ouviu falar, Davi
era um homem de Deus e derrotou um gigante apenas com uma pedra e com a
confiança no Senhor dos Exércitos (I Sm 17:48-51). Derrotar um gigante sendo
você de pequena estatura e sendo ele homem de guerra é um feito que rende
grande fascínio e prestígio dos que estão ao seu redor. Foi o que aconteceu com
Davi. Depois que ele derrotou o gigante, a sua fama correu por toda a região e
saía Davi para onde Saul o enviava e foi colocado sobre o exército que lutava
contra os filisteus e era muito bem aceito entre todo o povo (I Sm 18:5). Ao
voltar da guerra, Davi e Saul, eram recebidos pelas mulheres com cânticos e
instrumentos e grande alegria (I Sm 18:6). Mas os cânticos se tornaram o motivo
do começo da suspeita de Saul contra Davi. As mulheres começaram a cantar “Saul
feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares” (I Sm 18:7). O fato
de as mulheres cantarem que Davi feria dez milhares a mais do que Saul, incitou
uma inveja nele. “Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na
verdade, que lhe falta, senão só o reino?” (I Sm 18:8) Repare no tom de inveja
nas palavras de Saul. “Ele fere mais do que eu, segundo dizem, só falta agora
ser o rei!”. Por causa dessas palavras, Saul deixou a inveja subir a seu
coração e colocou Davi em lugar de suspeita (I Sm 18:9). Antes, aquele que era
seu braço direito em guerras, virou seu inimigo só por causa da inveja.
Não se sabe ao certo se a inveja de
Saul começou por causa da fama que Davi recebeu por causa do gigante e o
cântico foi à gota d’água, mas segundo o que está escrito na Palavra, Saul
começou a perseguir Davi por causa da inveja e por causa de sua popularidade. A
partir disso, as tentativas de matar Davi não foram poucas; os laços que Saul
colocou para Davi não foram poucos nem pequenos, mas o Senhor estava com ele.
Saul tinha um filho por nome Jônatas e
esse, ao conhecer Davi, sentiu um amor profundo por ele e se foi feita uma
amizade entre eles (I Sm 18:1,3) Jônatas era um dos que protegia Davi do seu
pai, mesmo que isso pudesse colocá-lo frente a frente com o seu pai (I Sm
20:30-34). Essa fidelidade entre Jônatas e Davi é um grande exemplo para as
amizades nos dias de hoje. Jônatas ficou não só ao lado de Davi, mas ao lado da
verdade. Ele sabia que o seu pai não tinha motivos plausíveis para matar o seu
amigo e sendo assim, sempre o defendeu; o defendeu por ser seu amigo e também
por saber que ele não tinha feito nada de errado.
[...] Sempre gostei, e acho a história
de Davi a mais linda de toda a bíblia. Não pelo fato de ele se tornar rei, ou
matar Golias, e sim pela genuína amizade que ele tinha com Jônatas. O que torna
para os dias atuais (como disse Blenda) um grande exemplo de amizade. Eu louvo
a Deus por ter amigos como Jônatas, que em meio a adversidades, problemas,
angustias, sempre estão do meu lado, me apoiando e me dando força... O amigo
ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão. (Provérbios 17:17)
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